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Melissa Kelly de Souza¹ Gabrielli Pinho de Rezende² |
1 IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO DE PARTO NA VISÃO DE ENFERMEIROS |
O plano de parto é conhecido como um instrumento que viabiliza a humanização da assistência
ao parto por permitir que a gestante tenha escolhas e voz em relação ao que irá acontecer nesse
momento. Apesar das suas vantagens, sabe-se que nem sempre o mesmo é implementado na
prática. Nesse contexto, o presente estudo tem como objetivo compreender sobre a
implementação do plano de parto na visão de enfermeiros. Trata-se de um estudo descritivo,
exploratório, de abordagem qualitativa, que teve como cenário o estado de Minas Gerais. Os
participantes do estudo foram 8 enfermeiros que atuam na assistência direta ao parto, seja no
atendimento domiciliar ou hospitalar. A coleta dos dados foi realizada por meio de entrevista
com roteiro semiestruturado e a análise feita através da Análise de Conteúdo de Bardin. A
análise dos dados possibilitou a construção de duas categorias: 1- (Re)conhecimento do plano
de parto: passo inicial para a sua implementação, e 2- Gestante (família), profissional e
instituição: pilares para a consolidação e implementação do plano de parto. Por meio do
presente estudo foi possível compreender que nem todos os enfermeiros participantes da
pesquisa têm conhecimento sobre o plano de parto, o que influencia no reconhecimento da
relevância do mesmo, apesar da maioria apontar esse instrumento como positivo. Vale destacar
o potencial educativo do plano, no sentido de sensibilizar gestantes e familiares e colocá-los
como protagonistas e pessoas ativas nas decisões do processo de parto. Percebeu-se ainda que
a implementação do plano de parto não é uma realidade de algumas instituições |
Assistência ao Parto. Enfermeiras e Enfermeiros. Plano de Assistência ao Paciente. |
Enfermagem |
04/10/2023 |
14/07/2023 |
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Patrícia Souza Rodrigues¹Gabrielli Pinho de Rezende² |
ASSISTÊNCIA AO PARTO NO SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÓVEL DE URGÊNCIA: DESAFIOS VIVENCIADOS NA PRÁTICA NA VISÃO DE ENFERMEIROS |
O processo do parto, que compreende o nascimento da criança, nem sempre acontece da forma
planejada pela família e pela equipe de saúde. Em alguns momentos esse atendimento pode
configurar-se como uma situação de urgência e emergência e exigir a abordagem da equipe do
Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Apesar dessa atribuição, nota-se, na
prática, que nem sempre os profissionais sentem-se seguros ou preparados para assistir a
parturiente em ambiente pré-hospitalar. O presente trabalho tem como objetivo compreender as
vivências e desafios enfrentados na prática, pelos profissionais enfermeiros do SAMU, na
assistência ao parto. Trata-se de um estudo descritivo, exploratório, de abordagem qualitativa,
que teve como cenário dois municípios de Minas Gerais. Participaram do estudo 12 enfermeiros
por meio de entrevistas áudio-gravadas com roteiro semiestruturado, selecionados em unidades
do SAMU. Os dados foram submetidos à Análise de Conteúdo de Bardin e organizados em
duas categorias: 1- Vivências da assistência ao parto no SAMU na visão de enfermeiros e 2-
Vivendo e aprendendo: necessidade de melhorias na assistência pré-hospitalar. Observa-se que
os participantes já vivenciaram atendimentos a mulheres em trabalho de parto, apesar dessa não
ser uma demanda comum e rotineira, e que a imprevisibilidade desse atendimento gera atenção
constante da equipe. Nota-se uma sensação de despreparo de alguns profissionais
principalmente no que se refere à assistência ao recém nascido e puérpera. Em relação aos
desafios na prática para o atendimento da paciente em trabalho de parto, observa-se que alguns
relatados foram o atendimento da gestante sem realização adequada de pré-natal e exames, a
falta de acolhimento pela situação de emergência, a dificuldade em lidar com familiares no
momento do atendimento e os recursos limitados nas ambulâncias. A implementação de
treinamentos e capacitações foi apontada como uma necessidade para a melhoria da assistência
pré-hospitalar à gestante. Espera-se por meio desse estudo levantar reflexões acerca no
atendimento pré-hospitalar realizado à gestante, principalmente no que se refere ao trabalho do
enfermeiro, e promover melhorias na prática. |
Parto Humanizado. Tocologia. Primeiros Socorros. Assistência Perinatal. |
Enfermagem |
04/10/2023 |
14/07/2023 |
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Paulo Henrique Fraga Nunes 1 Gabrielli Pinho Resende 2 |
ATENDIMENTO DOMICILIAR DO IDOSO: Desafios para o Enfermeiro |
Esta pesquisa teve como objetivo compreender as principais dificuldades enfrentadas pelos enfermeiros
no atendimento domiciliar do idoso na Atenção Primária à Saúde. Algumas das etapas para alcançar o objetivo
foram identificar as concepções dos enfermeiros sobre o atendimento domiciliar ao idoso, bem como os desafios
e obstáculos enfrentados e conhecer como são realizadas as visitas domiciliares para proporcionar reflexões sobre
o atendimento à saúde do idoso na Atenção primária e o papel do enfermeiro. Para tanto, foi realizada uma
abordagem exploratória, qualitativa, na qual participaram dez enfermeiros atuantes na atenção primária. Os
dados foram coletados por meio de entrevista semiestruturada e analisados pelo método de Análise de Conteúdo
de Bardin. Os resultados desta pesquisa demonstram que as principais dificuldades enfrentadas pelos enfermeiros
noatendimento domiciliar ao idoso, estavam ligadas à sobrecarga de trabalho, dificuldade de acesso ao domicílio,
ausência de tempo e falta de apoio familiar e que a visita domiciliar é realizada esporadicamente, sem
planejamento, e restrita às ações de tratamento e cura de doenças. Por fim, por meio de todas as pesquisas realizadas
e dos resultados apresentados, foi possível constatar que os idosos frágeis e domiciliados não são totalmente
assistidos pela APS, uma vez que as ações de visita domiciliar não são priorizadas pelos enfermeiros e dificuldades
são enfrentadas. |
visita domiciliar; enfermeiro; saúde do idoso; atenção primária |
Enfermagem |
04/10/2023 |
14/07/2023 |
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Tatielle Lopes Pereira¹ Karine Luciano Barcelos Rodrigues² |
PARTO HUMANIZADO NA REDE PÚBLICA DE SETE LAGOAS-MINAS GERAIS: a visão das parturientes |
A relação entre enfermeiro e gestante no decurso da gestação, parto e puerpério necessita de diálogo e
de atenção ao bem-estar de forma geral, a fim de que a autonomia seja assegurada à mulher. Nesse contexto, o
foco central da Política Nacional de Humanização (PNH) é conter as graves ocorrências de violência obstétrica,
bem como a promoção de formas efetivas de minimizar ou extinguir as falhas no que se refere a terapêutica
psíquica às gestantes durante o parto. A partir daí, questiona-se: Qual a visão das gestantes quanto ao parto
humanizado realizado na rede pública de saúde de Sete Lagoas-Minas Gerais? Trata-se de uma pesquisa de
campo, descritiva e exploratória, com abordagem qualitativa que buscou aprofundar a compreensão de um grupo
social. A escolha desse tipo de estudo justifica-se pela participação de gestantes durante o processo gestacional
até o parto, a fim de entender as particularidades e características distintas de acordo com a vivência de cada
um. No decorrer das entrevistas foram aplicados 11 questionários a mulheres puérperas, com idade entre 19 e
37 anos. Desta forma, foi possível compreender que o atendimento humanizado às gestantes é realizado de
forma parcial na rede pública de Sete Lagoas-MG, sendo ainda negligenciada em por algumas equipes de
plantão, corroborando com o pressuposto da pesquisa. É necessário a realização de intervenções institucionais,
a fim de orientar e fornecer educação continuada aos profissionais que já atuam no ramo |
Parto, Humanização, Enfermagem. |
Enfermagem |
04/10/2023 |
14/07/2023 |
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Thainara Ramos Da Silva 1 Ana Paula Guimarães De Souza |
MPACTOS RELACIONADOS AO ROMPIMENTO DE BARRAGENS DE REJEITOS GERADOS A PARTIR DO BENEFICIAMENTO DO MINÉRIO |
Resumo: O presente trabalho aborda os efeitos relacionados ao rompimento de barragens de rejeitos gerados a
partir do beneficiamento do minério. A atividade de mineração é de grande importância para o desenvolvimento
econômico do Brasil, porém, muitas vezes negligencia-se os negativos que ela impõe à população local. A escolha
do método de disposição dos rejeitos é geralmente pautada por critérios econômicos, deixando de considerar
aspectos de segurança e sustentabilidade. A ocorrência de desastres recentes tem levado à necessidade de
aprimoramento das políticas de segurança das barragens, em resposta à preocupação socioambiental e à pressão
da sociedade. Logo, o estudo tem como objetivo analisar os impactos relacionados ao rompimento da barragem
do Fundão em Mariana e Córrego do Feijão em Brumadinho MG. A metodologia adotada foi uma revisão
bibliográfica por meio de pesquisa descritiva com abordagem qualitativa. Foram explorados artigos e revistas
relevantes a respeito dos desastres, destacando os principais impactos relacionados aos rompimentos. Os resultados
dos estudos apontam que é fundamental que sejam seguidas medidas preventivas e mitigadoras, além de normas
mais rígidas e fiscalização efetiva por parte dos órgãos reguladores |
mineração; barragem; Mariana; Brumadinho; impactos |
Engenharia Química |
18/10/2023 |
25/07/2023 |
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